Mona Lisa (também conhecida como La Gioconda ou, em francês, La Joconde, ou ainda Mona Lisa del Gioconda), é a mais notável e conhecida obra do pintor italiano - Leonardo da Vinci.
Sua pintura foi iniciada em 1503 e é nesta obra que o artista melhor concebeu a técnica do sfumato. O quadro representa uma mulher com uma expressão introspectiva e um pouco tímida. O seu sorriso restrito é muito sedutor, mesmo que um pouco conservador. O seu corpo representa o padrão de beleza da mulher na época de Leonardo. Este quadro é provavelmente o retrato mais famoso na história da arte, senão, o quadro mais famoso e valioso de todo o mundo.
A obra é naturalista uma vez que se aproxima ao máximo com a realidade.Também pode ser considerada idealista uma vez que for seguida a teoria que a Mona Lisa seria um autorretrato de seu pintor Leonardo da Vinci.Tem como características a simetria,a serenidade e tons escuros em primeiro plano.O fundo se trata de uma paisagem,dividida em vários planos com formações rochosas e vegetação
Algo muito marcante é o fato dessa pintura ter sido feita em várias camadas,podendo assim ocultar outras imagens,possíveis defeitos ou "mensagens" como muitos acreditam.
sexta-feira, 24 de junho de 2011
terça-feira, 7 de junho de 2011
A exposição :Tarsila e o Brasil dos modernistas
Na CASA FIAT DE CULTURA
RUA JORNALISTA DJALMA ANDRADE, 1.250 | BELVEDERE | 30 320 540 | NOVA LIMA | MG
BRASIL | TELEFONE +55 31 3289.8900 | FAX +55 31 3289.8920
ADMINISTRAÇÃO: SEGUNDA A SEXTA DE 8H ÀS 18H
EXPOSIÇÕES: TERÇA A SEXTA DE 10H ÀS 21H | SAB, DOM, E FERIADOS: DE 14H ÀS 21H
A exposição Tarsila e o Brasil dos modernistas reúne um conjunto de obras que apresentam visões singulares de paisagens, tradições e tipos brasileiros. Tendo como ponto de partida a obra de Tarsila do Amaral (1886- 1973), os trabalhos selecionados procuram traçar um panorama de tentativas de representação visual de um país territorialmente vasto e culturalmente heterogêneo como o Brasil. Esses trabalhos se reportam ao tempo e ao espaço onde foram produzidos e ao
entendimento que nossos artistas modernos tiveram da realidade à sua volta.
Além de Tarsila, figuram na exposição outros artistas que discutiram uma possível representação da identidade brasileira de forma bastante explícita e constante ao longo de suas trajetórias, como Di Cavalcanti e Candido Portinari. Estão inclusas também obras de artistas que se detiveram no tema em determinados períodos de suas carreiras, como Cícero Dias, Lasar Segall, Vicente do Rego Monteiro e Victor Brecheret. A mostra apresenta ainda um terceiro grupo de artistas cujo conjunto da obra não é necessariamente identificado à criação de uma imagem iconográfica do e para o Brasil, mas que produziu trabalhos pontuais que tangenciam o tema, seja pela inclusão de um contexto geográfico facilmente reconhecível, seja pela curiosidade investigativa de hábitos e tradições locais. Entre esses, encontram-se Alberto da Veiga Guignard, Ismael Nery, Oswaldo Goeldi e Flávio de Carvalho.
Tarsila e o Brasil dos modernistas não pretende transformar estes últimos em artistas comprometidos com a produção de cunho nacionalista nem menosprezar a história da arte hegemônica, mas aproximar trabalhos específicos que, interpretados sob certos ângulos, podem vir a ampliar o debate em torno das representações visuais simbólicas do país, tornando-o tão complexo quanto a teia cultural em que está inserido.
É importante explicitar que esse recorte não tem intenção de examinar a produção dos modernistas do ponto de vista de estilo, mas de traçar relações temáticas a fim de tornar claras as semelhanças e/ou diferenças em termos de opções de figuração de cunho metafórico. O agrupamento de trabalhos por tema facilita a análise da contribuição modernista para o debate em torno da produção simbólica de um imaginário social na medida em que os temas se repetem com bastante frequência, ainda que sob formas diversificadas.
RUA JORNALISTA DJALMA ANDRADE, 1.250 | BELVEDERE | 30 320 540 | NOVA LIMA | MG
BRASIL | TELEFONE +55 31 3289.8900 | FAX +55 31 3289.8920
ADMINISTRAÇÃO: SEGUNDA A SEXTA DE 8H ÀS 18H
EXPOSIÇÕES: TERÇA A SEXTA DE 10H ÀS 21H | SAB, DOM, E FERIADOS: DE 14H ÀS 21H
A exposição Tarsila e o Brasil dos modernistas reúne um conjunto de obras que apresentam visões singulares de paisagens, tradições e tipos brasileiros. Tendo como ponto de partida a obra de Tarsila do Amaral (1886- 1973), os trabalhos selecionados procuram traçar um panorama de tentativas de representação visual de um país territorialmente vasto e culturalmente heterogêneo como o Brasil. Esses trabalhos se reportam ao tempo e ao espaço onde foram produzidos e ao
entendimento que nossos artistas modernos tiveram da realidade à sua volta.
Além de Tarsila, figuram na exposição outros artistas que discutiram uma possível representação da identidade brasileira de forma bastante explícita e constante ao longo de suas trajetórias, como Di Cavalcanti e Candido Portinari. Estão inclusas também obras de artistas que se detiveram no tema em determinados períodos de suas carreiras, como Cícero Dias, Lasar Segall, Vicente do Rego Monteiro e Victor Brecheret. A mostra apresenta ainda um terceiro grupo de artistas cujo conjunto da obra não é necessariamente identificado à criação de uma imagem iconográfica do e para o Brasil, mas que produziu trabalhos pontuais que tangenciam o tema, seja pela inclusão de um contexto geográfico facilmente reconhecível, seja pela curiosidade investigativa de hábitos e tradições locais. Entre esses, encontram-se Alberto da Veiga Guignard, Ismael Nery, Oswaldo Goeldi e Flávio de Carvalho.
Tarsila e o Brasil dos modernistas não pretende transformar estes últimos em artistas comprometidos com a produção de cunho nacionalista nem menosprezar a história da arte hegemônica, mas aproximar trabalhos específicos que, interpretados sob certos ângulos, podem vir a ampliar o debate em torno das representações visuais simbólicas do país, tornando-o tão complexo quanto a teia cultural em que está inserido.
É importante explicitar que esse recorte não tem intenção de examinar a produção dos modernistas do ponto de vista de estilo, mas de traçar relações temáticas a fim de tornar claras as semelhanças e/ou diferenças em termos de opções de figuração de cunho metafórico. O agrupamento de trabalhos por tema facilita a análise da contribuição modernista para o debate em torno da produção simbólica de um imaginário social na medida em que os temas se repetem com bastante frequência, ainda que sob formas diversificadas.
Delacroix Ferdinand Victor Eugène
Delacroix - França - 1798/1863
A Liberdade Guiando o Povo- 1831(óleo s/tela)
Como seria bom se todos perdessem algum tempo do dia, escrevendo sua história de vida! Quem sabe assim, pudéssemos fazer uma análise de nossas atitudes, traçar trajetórias, passar para outras pessoas as nossas experiências, descobertas...acredito que assim, poderíamos simplificar a vida, e nosso modo de ver as coisas.
Delacroix registrava em seu famoso diário com beleza literária, impressões croquis ou esboços iniciais, que depois, vinha enriquecendo com novos elementos. Sobre seu método de trabalho, escreveu:
_”Quando vejo o 2° croqui, de fato, quase copiado do anterior, mas no qual minhas intenções estão mais claras – tirando as coisas inúteis e introduzindo, por sua vez esse grau de elegância que sentia necessário para alcançar a impressão do tema – O 1° me é insuportável.”
Para ele, a arte é um trabalho de longa maturação, que nada tem a ver com as coisas que já nascem acabadas. A propósito registrou em seu diário:
_ ”O belo tão difícil de encontrar é ainda mais difícil de traduzir.”
Como os hábitos, como as idéias, ele sofre todo o tipo de metamorfose. Considerado o maior pintor romântico da França, Delacroix iniciou sua formação artística no atelier neoclássico Pierre Guérin (amigo de Gericault) e estudou os grandes quadros de batalhas do Barão de Grós. Experimentou também, aquarela e a gravura...
A Liberdade Guiando o Povo- 1831(óleo s/tela)
Como seria bom se todos perdessem algum tempo do dia, escrevendo sua história de vida! Quem sabe assim, pudéssemos fazer uma análise de nossas atitudes, traçar trajetórias, passar para outras pessoas as nossas experiências, descobertas...acredito que assim, poderíamos simplificar a vida, e nosso modo de ver as coisas.
Delacroix registrava em seu famoso diário com beleza literária, impressões croquis ou esboços iniciais, que depois, vinha enriquecendo com novos elementos. Sobre seu método de trabalho, escreveu:
_”Quando vejo o 2° croqui, de fato, quase copiado do anterior, mas no qual minhas intenções estão mais claras – tirando as coisas inúteis e introduzindo, por sua vez esse grau de elegância que sentia necessário para alcançar a impressão do tema – O 1° me é insuportável.”
Para ele, a arte é um trabalho de longa maturação, que nada tem a ver com as coisas que já nascem acabadas. A propósito registrou em seu diário:
_ ”O belo tão difícil de encontrar é ainda mais difícil de traduzir.”
Como os hábitos, como as idéias, ele sofre todo o tipo de metamorfose. Considerado o maior pintor romântico da França, Delacroix iniciou sua formação artística no atelier neoclássico Pierre Guérin (amigo de Gericault) e estudou os grandes quadros de batalhas do Barão de Grós. Experimentou também, aquarela e a gravura...
Tarsila do Amaral -
Tarcila do Amaral - Brasileira -São Paulo -1886/1973
Auto-retrato 1923
Viver numa procura eterna de si mesma, caminhar por estradas até então nunca andadas, poder escutar a voz que vem de dentro, como canto dos pássaros que são criaturas de Deus, e se descobrir por inteira. Onde a criação se faz presente...e assim nasce Tarsila do Amaral!
Veio de família de posses, pois seu pai herdou apreciável fortuna e diversas fazendas, na qual Tarsila passou a infância e a adolescência.
Tarsila soube aproveitar muito bem a vida tranquila que teve em questões econômicas. Estudou no Sion em São Paulo, e completou os seus estudos em Barcelona na Espanha, onde pinta seu primeiro quadro: “Sagrado Coração de Jesus”, aos 16 anos. E a partir daí, começou a estabelecer uma ligação direta com o mundo das artes.
Casa-se em 1906, com André Teixeira Pinto, onde nasce sua única filha – Dulce.
Mas separa-se e começa a estudar escultura em São Paulo e posteriormente estuda desenho e pintura com Pedro Alexandrino. Mas Tarsila possuía uma alma que tinha sede de conhecimento, e não parou por aí.
Embarcou para a Europa com o objetivo de ingressar na Academie Julian em Paris. Frequenta o atelier de Emile Renard.
Em 1922 teve uma tela admitida no salão oficial dos artistas franceses. Nesse mesmo ano regressa ao Brasil e se integra com os intelectuais do grupo modernistas. Faz parte do grupo dos “cinco”- juntamente com Anita Malfatti, Oswald de Andrade, Mário de Andrade, e Menotti Del Picchia.
Tarsila nessa época começou a namorar o escritor Oswald de Andrade que depois mais tarde acabaram-se casando.
Volta a Europa em 1923 e lá tem contato com os modernistas que se encontravam: intelectuais, pintores, músicos e poetas.
Estuda com Albert Gleizes e Fernand Léger , grandes mestres cubistas. Com isso Tarsila vai compondo suas idéias formando seu estilo dotado de cores e temas tipicamente brasileiro.
Em 1928 pinta o “Abaporu”, para dar de presente a Oswald de Andrade, que se empolga com a tela e cria o movimento – Antropofágico – e em 1929 faz sua primeira exposição de pintura no Brasil.
Tarsila retratou em suas telas, o povo brasileiro dentro de
um estilo todo seu. Em suas figuras deformes e suas cores predominando o verde e o amarelo, de certa forma com o leve tom genuíno, mas com muita força de expressão, atravessando salões, bienais e nossos corações!
Auto-retrato 1923
Viver numa procura eterna de si mesma, caminhar por estradas até então nunca andadas, poder escutar a voz que vem de dentro, como canto dos pássaros que são criaturas de Deus, e se descobrir por inteira. Onde a criação se faz presente...e assim nasce Tarsila do Amaral!
Veio de família de posses, pois seu pai herdou apreciável fortuna e diversas fazendas, na qual Tarsila passou a infância e a adolescência.
Tarsila soube aproveitar muito bem a vida tranquila que teve em questões econômicas. Estudou no Sion em São Paulo, e completou os seus estudos em Barcelona na Espanha, onde pinta seu primeiro quadro: “Sagrado Coração de Jesus”, aos 16 anos. E a partir daí, começou a estabelecer uma ligação direta com o mundo das artes.
Casa-se em 1906, com André Teixeira Pinto, onde nasce sua única filha – Dulce.
Mas separa-se e começa a estudar escultura em São Paulo e posteriormente estuda desenho e pintura com Pedro Alexandrino. Mas Tarsila possuía uma alma que tinha sede de conhecimento, e não parou por aí.
Embarcou para a Europa com o objetivo de ingressar na Academie Julian em Paris. Frequenta o atelier de Emile Renard.
Em 1922 teve uma tela admitida no salão oficial dos artistas franceses. Nesse mesmo ano regressa ao Brasil e se integra com os intelectuais do grupo modernistas. Faz parte do grupo dos “cinco”- juntamente com Anita Malfatti, Oswald de Andrade, Mário de Andrade, e Menotti Del Picchia.
Tarsila nessa época começou a namorar o escritor Oswald de Andrade que depois mais tarde acabaram-se casando.
Volta a Europa em 1923 e lá tem contato com os modernistas que se encontravam: intelectuais, pintores, músicos e poetas.
Estuda com Albert Gleizes e Fernand Léger , grandes mestres cubistas. Com isso Tarsila vai compondo suas idéias formando seu estilo dotado de cores e temas tipicamente brasileiro.
Em 1928 pinta o “Abaporu”, para dar de presente a Oswald de Andrade, que se empolga com a tela e cria o movimento – Antropofágico – e em 1929 faz sua primeira exposição de pintura no Brasil.
Tarsila retratou em suas telas, o povo brasileiro dentro de
um estilo todo seu. Em suas figuras deformes e suas cores predominando o verde e o amarelo, de certa forma com o leve tom genuíno, mas com muita força de expressão, atravessando salões, bienais e nossos corações!
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