quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

VITÓRIA DE SAMOTHRACE





O monumento é composto por uma estátua de mulher alada, a deusa mensageira da Vitória, e repousa sobre uma base representando a proa de um navio. A deusa porta um vestido de tecido leve que cai até aos pés e as pregas foram realizadas com uma grande virtuosidade. Ela acabou de pousar e veio dar a boa notícia.

Este monumento foi encontrado na ilha de Samothrace, situada no mar Egée, no nordeste da Grécia.

Em 1863, o vice consul da França ordenou uma prospecção para encontrar belos objetos para os museus franceses. A estátua foi achada em fragmentos, enviado para Paris e reconstituída pelos especialistas.

Em 1875, um arquiteto austríaco, encontrou no mesmo lugar as pedras que formam o navio onde pousa a deusa. A cabeça e os pés não foram reconstituídos e as mãos foram encontradas em 1950.

Nenhuma outra região grega da época helenística forneceu uma estátua comparável à esta.

Ela está colocada de frente, no alto da escada Daru, no primeiro andar da ala Denon, no departamento escultura grega.

Esta obra inspirou o artista francês Yves Klein. Ele a reproduziu utilizando o seu azul, uma cor criada por ele e que caracteriza várias das suas obras. Na entrada da Opera Bastille, em Paris, se encontra um exemplar da Victoire de Samothrace de Yves Klein.

No site do Museu do Louvre vocês podem ver uma análise minuciosa desta obra. O programa se chama Oeuvres à la Loupe. www.louvre.fr

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

"O Beijo" Escultura de Auguste Rodin






O Beijo é uma escultura em mármore do artista realista Auguste Rodin que está atualmente no Museu Rodin (Musée Rodin), em Paris.

Na obra do escultor francês, o artista inspirou-se nos delírios amorosos vividos com Camille Claudel, sua assistente.

Mas essa obra representa muito mais do que um simples beijo, ela simboliza o amor que duas pessoas podem ter (uma pela outra).



Os olhos fechados no pudor do sentimento
O tremor quente dos lábios nas órbitas noturnas.
A urgência do desfloramento
Na avidez das ternas garras, tenra luz.

Numa penumbra sem rostos
Dois corpos, um só ensejo
Um homem, um mulher
Um só gesto, um eterno beijo.



.

O DESPERTAR




Uma gigantesca estátua de bronze de 30 metros emerge do chão no Potomac Park, Washington, EUA.

Na verdade a escultura é composta por cinco peças separadas que dão a ilusão de se tratar de uma figura única. The Awakening (O Despertar) é uma obra do artista americano J. Seward Johnson, Jr. e ali permanece desde 1980, aquando da International Sculpture Conference Exhibition. Facto curioso: devido à proximidade do rio Potomac, por vezes toda a área fica inundada, dando ainda uma expressão mais dramática à fantástica escultura que mais se assemelha a um Neptuno mitológico que se debate para não se afogar…







"O Menino do Pijama Listrado"


"O Menino do Pijama Listrado" John Boyne

Numa história de contornos simples John Boyne consegue infiltrar o leitor no mundo em mudança de Bruno, uma criança dividida entre o universo protegido que conhece e o exterior pleno de sombras indefiníveis por explorar e realidades paralelas em colisão com os ideais nazistas representados pelo pai, recém-nomeado comandante de um campo de concentração.

As mutações sofridas na vida de Bruno entrecruzam-se com a própria metamorfose do Mundo face ao avanço nazista e o desmoronar da vida que sempre conhecera em Berlim coincide com a derrocada do Mundo livre.

O pequeno Bruno reúne em si a gravidade do despojamento violento com que o Mundo é sacudido, sobretudo o Mundo Judeu Europeu e os Mundos distintos não tolerados pela nova cultura “ariana” de perfeição.

Isolado na prisão sombria que constitui a nova casa da família, junto ao campo que o pai comanda, Bruno explora os bosques que circundam “Acho-Vil” e depara-se com um local vedado com arame farpado.

Ao aproximar-se vê que se encontra sentado junto à vedação um rapazinho de aspecto frágil, vestido com um estranho pijama às riscas. Shmuel e Bruno tornam-se amigos. Unidos pela inocência, pelo total alheamento face à realidade de horrores que os rodeia.

Recomendo este livro porque já li muitas páginas de ficção e não ficção sobre o tema e encontrei nesta pequena obra originalidade na abordagem e na construção narrativa, provando que este é um tema inesgotável com desenlaces sempre passíveis de surpreender mesmo o leitor mais experiente

Modigliani

Amedeo Clemente Modigliani




Amedeo Clemente Modigliani (Livorno, 12 de Julho de 1884 — Paris, 24 de Janeiro de 1920) foi um artista plástico e escultor italiano que viveu em Paris.

Amadeo Clemente Modigliani nasceu na região da Toscana, numa família judaica, sendo o quarto e último filho de Flaminio Modigliani. Ainda menino demonstrava interesse pela pintura, no que foi incentivado por sua mãe, Eugenia Garsin, com quem visitava museus de arte e que o matriculou, como aluno, no estúdio de Guglielmo Micheli.

Na infância, sofreu de diversas doenças graves: pleurisia, tifo e tuberculose, o que comprometeu sua saúde pelo resto da vida - mas cujo tratamento forçava-o a constantes viagens e grande intercâmbio cultural até a mudança definitiva a Paris, em 1906.

Como outros pintores e artistas, viveu a experiência da extrema pobreza. Por meio dos companheiros de arte, conheceu o poeta polaco Leopold Zborowski, que se tornaria seu melhor e mais devotado amigo, além de incentivador e marchand. Em 1917, Zborowski consegue para Modigliani uma exposição individual na galeria Weil. A exposição durou apenas um dia, pois se transformou num escândalo graças ao nus expostos na vitrine da galeria.


Estilo

Fruto de diversas culturas, amigo de tantos artistas e encontrando-se numa conturbada fase de questionamentos e transições, sua obra entretanto não pode ser considerada filiada a nenhum dos estilos, dotada toda ela de um estilo próprio e autônomo.

Seus nus, que provocaram escândalo em seu tempo, revelam não sensualidade, mas um desnudamento da alma humana. Seu estilo faz parte de um momento em que a arte pictórica, confrontada à fotografia, lutava para conquistar seu espaço, seus valores e sua estética.


"A vida é um dom. De poucos para muitos. Dos que sabem e possuem aos que nem sabem e nem possuem". (A. Modigliane)


Auto Retarto

*

"Nu de Costas"

*

Auguste Rodin




Auguste Rodin (Paris, 12 de novembro de 1840 — Meudon, 17 de novembro de 1917) foi um escultor francês.

Nascido François-Auguste-René Rodin, as primeiras esculturas de Rodin foram feitas na cozinha de sua mãe, com massa que ela usava para fazer pão. Aos 14 anos, aquele que seria um dos escultores mais geniais da história da arte, já tinha aulas numa pequena academia. Em pouco tempo era aceito na Escola de Artes Decorativas, sob a orientação de Boisbaudran e de Barye. Ingressou depois na Academia de Belas-Artes, onde conheceu os escultores Carpeaux e Dalou. Trabalhou inicialmente como ornamentista, modelador, prático e cinzelador.

Exposição August Rodin (Casa de Cultura Fiat)

A exposição “Rodin: do ateliê ao museu – Fotografias e Esculturas”










***************************

Uma mostra com fotografias inéditas de um dos principais artistas franceses, o escultor Auguste Rodin, A exposição “Rodin: do ateliê ao museu – Fotografias e Esculturas”, reúne 193 fotografias e 22 esculturas, algumas delas debutando fora da terra natal de Rodin (1840-1917).

Com curadoria de Hélène Pinet, responsável pelo setor de Fotografia do Museu Rodin, e Dominique Viéville, diretor da instituição, a mostra faz parte das ações comemorativas do MASP ao Ano da França no Brasil.
A mostra traz imagens registradas por diferentes fotógrafos (alguns profissionais hoje esquecidos, outros jovens que se iniciavam na profissão, alguns amadores e outros, ainda, ligados à edição) contratados pelo próprio artista, entre 1880 e 1910. As cenas trazem ao público o processo criativo de Rodin em seu ateliê, em Paris, e revelam sua fascinação pela fotografia, arte que nascera apenas um ano antes dele.
As fotos também foram utilizadas para divulgação na imprensa, o que parece remeter a um desejo do artista de direcionar o olhar dos espectadores sobre sua obra, numa tentativa de destacar o que considerava mais importante a ser apreciado. Segundo a curadora Hélène Pinet, as fotografias estão organizadas de forma cronológica, com o objetivo de valorizar o trabalho dos diferentes fotógrafos que produziram para Rodin.
“É a diversidade dos pontos de vista destes fotógrafos que a exposição busca ressaltar, além da versatilidade com a qual o escultor utilizou este suporte a partir de 1880, momento em que começou a adquirir reconhecimento”, explica. Em diálogo com as fotografias, 22 esculturas, duas delas de proporções monumentais, formam o acervo. Exposição “Rodin: do ateliê ao museu – Fotografias e Esculturas”.


O Pensador



O Portão do Inferno



"O beijo"

Festival Internacional de Quadrinhos..........

FESTIVAL NO PALÁCIO DAS ARTES











Exposição Palacio das Artes


Estátua de Anúbis





----Anúbis ----

Também conhecido como Anupu, ou Anupo e cujo nome hieroglífico é traduzido mais propriamente como Anpu, é o antigo deus egípcio da morte e dos moribundos, por vezes também considerado deus do submundo. Conhecido como deus do embalsamamento, presidia às mumificações e era também o guardião das necrópoles e das tumbas.




* O julgamento

Os egípcios acreditavam que no julgamento de um morto era pesado seu coração e a pena da verdade (tal pena pertencia à consorte de Anúbis, a deusa da verdade Maat). Caso o coração fosse mais pesado que a pena o defunto era comido por um animal com cabeça de crocodilo, mas caso fosse mais leve a pessoa em questão poderia ter acesso ao paraíso ou a alma voltar ao corpo. Anubis era quem guiava a alma dos mortos no Além.

* Mumificação

Osíris, após ser despedaçado pelo irmão, Seth, Anúbis embalsama o corpo de Osíris, tornando-o a primeira múmia, e fazendo com que se torne o deus do embalsamento. Os sacerdotes de Anúbis, chamados "stm", usavam máscaras de chacais durante os rituais de mumificação. Anúbis é uma das mais antigas divindades da mitologia egípcia e seu papel mudou à medida que os mitos amadureciam, passando de principal deus do mundo inferior a juiz dos mortos, depois que Osíris assumiu aquele papel.

FIGURINO DA ÓPERA AIDA DE GUIUSEPPE VERDI........(PALÁCIO DAS ARTES)